sexta-feira, 31 de julho de 2009

Estou a ler...



Torey Hayden publicou A Criança Que Não Queria Falar, em 1980, relatando o caso verídico e comovente da sua relação com uma menina de seis anos que aparecera, gravemente perturbada, na sua aula de ensino especial. Ao longo de vários meses, a jovem professora lutou para fazê-la desabrochar sob o calor generoso da sua espantosa intuição e amor e levá-la a descobrir um mundo que podia ser luminoso.

Separadas pelas contingências da vida, só voltam a encontrar-se anos mais tarde quando Sheila já tem 13 anos. Para surpresa de Torey, a adolescente parece ter perdido uma grande parte das memórias dos primeiros tempos que passaram juntas e, à medida que elas ressurgem do passado com os sentimentos que lhes estão associados, a sua competência de terapeuta e a sua devoção vão de novo ser duramente postas à prova.



A minha opinião: É sem dúvida um livro que nos prende e nos envolve numa história repleta de tormentos.
A luta constante de Torey por Sheila é comovedora e apesar das recusas de Sheila, Torey nunca desiste, porque sabe que a partir do momento em que se estabelecerem laços de afecto entre as duas, nunca mais a vai poder abandonar, nem decepcionar.
Apesar de Sheila ter sido um pouco injusta com Torey, em alguns casos, considero que ela é uma verdadeira vencedora no meio de toda a desgraça que é a sua vida.
É verdade que, na maior partes das vezes, as pessoas que encontramos no nosso caminho determinam a nossa evolução enquanto seres humanos, e este caso não foi excepção.

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